sexta-feira, 30 de abril de 2010

APRENDA A DIFERENCIAR DOR DE CABEÇA E ENXAQUECA


Você sofre com dor de cabeça? Mas sabe se é dor de cabeça mesmo ou enxaqueca?

A reportagem mostra como diferenciar uma da outra. E o que fazer para combater essa "visitas" constantes - e nada agradáveis.

Você tem muita dor de cabeça? E quem sofre mais com isso? Homens ou mulheres?

São as mulheres, como indica uma pesquisa feita em Belo Horizonte com quase 1,7 mil pessoas.

Quantas vezes você sente dor de cabeça no trabalho? Pelas respostas analisadas até agora, já se sabe que as funcionárias sofrem mais. Nesta empresa, por exemplo, 43% dos homens disseram ter dores brandas.

Já 72% das mulheres se queixaram de dor de cabeça várias vezes por semana e com muita intensidade. Culpa dos hormônios, dizem os especialistas.

Nesta outra empresa, 73% dos funcionários que participaram da pesquisa declararam ter tido dor de cabeça no horário de trabalho no último ano. Dezesseis por cento disseram que a dor foi tão forte que houve dificuldade de executar tarefas como ler um relatório na tela do computador.

“A gente tem menos capacidade de concentração ou então de entender; às vezes eu estou ouvindo uma palestra, estou assistindo um negócio e a cabeça está lá incomodando. Não sei se afeta a memória”, conta Ana Maria Uflacker, desenhista.

A neurologista ensina as funcionárias a identificar o tipo de dor:

“Se você tem uma dor de cabeça de um lado só, que lateja, que a luz incomoda, que o barulho incomoda, desconfie. Isto pode ser uma enxaqueca. Se você tem uma dor de cabeça dos dois lados que é um peso, que é uma desconforto que não relacionado muito a luz que não está relacionado ao barulho é uma cefaleia tensional, ou seja uma dor provocada por acúmulo de tensão”, diz Vanessa Caíres, neurologista.

Cristina de Carvalho aprendeu que tem enxaqueca: “No ápice da minha dor parece que vai explodir”.

Para continuar as tarefas, ela apela para os analgésicos.

“Às vezes dois comprimidos num dia só", diz Cristina.

“Fez uso mais que duas vezes na semana é abuso de analgésico. Você passa a ter dor de cabeça mais vezes, uma dor de cabeça mais forte e uma dor de cabeça que não responde mais aos medicamentos como respondia antes”, explica a neurologista.

Veja no vídeo como curar a dor de cabeça, as dicas são do neurologista Ariovaldo Silva Júnior, presidente da Sociedade Mineira de Cefaleia.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

SÍNDROME DO TRATO ILIOTIBIAL EM CORREDORES





O primeiro para vencer uma lesão é reconhecê-la. A síndrome do trato iliotibial é uma tensão ou inflamação (geralmente pelo excesso de treino) da faixa de tecido que se estende ao longo da lateral da coxa. A banda iliotibial ajuda a estabilizar e movimentar a articulação do joelho, mas, quando não funciona direito, você sente dor ao correr.


Anatomicamente, o trato íliotibial é a continuação da porção tendínea do músculo tensor da fáscia lata, com contribuição da porção lateral dos músculos glúteo médio e mínimo. A zona de impacto da banda íliotibial com o fêmur ocorre em aproximadamente 30º de flexão do joelho, o que significa o momento logo após o contato do pé com o solo durante a corrida, por isso a alta incidência em corredores, principalmente os de longa distância.






Causas
A etiologia da síndrome do trato íliotibial é multifatorial, geralmente acomete corredores iniciantes, e está relacionada com aumento repentino do volume de treino semanal, treinos em declives, treinos em superfícies irregulares, alteração na biomecânica da corrida e pisada do tipo hiperpronada, a qual gera uma rotação interna da tíbia e conseqüentemente maior tensão na banda íliotibial. Encurtamento da banda íliotibial, da musculatura do tríceps sural, reto femoral, quadríceps, e déficit de força dos abdutores do quadril, como o glúteo médio e mínimo, aparecem como um fator importante no desenvolvimento da síndrome do TIT, devido à diminuição da habilidade dos abdutores de controlar excentricamente a adução do quadril.

Tratamento
O tratamento na fase aguda é tem como objetivo reduzir a inflamação focal no local da fricção da TIT com o epicôndilo lateral, e alívio da dor, e a fisioterapia é indispensável para o sucesso do tratamento, e são utilizado recursos antiinflamatórios como o ultra-som, laser, iontoforese e a crioterapia. Com a melhora do quadro, são acrescentados exercícios de alongamento principalmente da banda íliotibial e dos músculos que estejam encurtados, e fortalecimento dos abdutores do quadril. As alterações biomecânicas deverão ser corridas e o retorno do atleta a seus treinos de corrida deve ser feito de forma gradativa, começando com sprints leves, evitando treinos em declives.


Alongamento

Para alongar a região, deite, flexione os joelhos e então cruze a perna passando o joelho esquerdo passando por cima do direito. Jogue os joelhos para o lado esquerdo, enquanto gira o corpo transferindo o peso para o lado direito. Apoie o pé direito no chão e mantenha o ombro direito abaixado. Fique nessa posição por 2 a 3 minutos. Faça o mesmo com a outra perna.
Fortalecimento
Glúteos fortes podem ajudar a evitar a síndrome da banda iliotibial. Deite-se sobre o lado direito do corpo. Flexione o joelho esquerdo e apoie o tornozelo esquerdo logo abaixo do joelho direito. Mantenha o tornozelo nessa posição;eleve e abaixe o joelho esquerdo. Faça duas séries de oito repetições com cada perna.

Liberação miofascial



Boa opção para aliviar a tensão. Em dupla: deite-se de lado, com os joelhos flexionados. Peça ao parceiro para pressionar o antebraço dele contra a parte externa da sua coxa e então deslizar o braço.





Sindrome do trato iliotibial x tendinite patelar ( "joelho de corredor")

A síndrome do trato iliotibial costuma ser confundida com a tendinite patelar ou "joelho de corredor". Veja as diferenças

Síndrome do trato iliotibial

- Dor na parte externa do joelho
- O joelho dói durante os treinos longos, mas depois a dor passa
- A dor tende a piorar quando a pessoa desce escadas e ladeiras
- Movimentos acentuados de flexão do joelho não provocam dor
Joelho de corredor

-Presença de rigidez na parte da frente do joelho e no interior da patela
-O joelho dói no início da corrida, mas pára depois do aquecimento
-Dói mais quando a pessoa sobe escadas ou ladeiras
-Movimentos acentuados de flexão do joelho provocam dor


Dicas de prevenção!!
Antes da corrida => Troque o tênis velho por novos.
Durante a corrida => Reduza o volume, a intesidade e os treinos em subida. Se treina em pista, corra 1km em sentido horário e 1km em sentido anti-horário.
Após a corrida => Alongue e fortaleça, coloque gelo nos músculos, massageie-se com as mãos ou use um rolo de espuma.



Fonte:triatlo runner's world

segunda-feira, 19 de abril de 2010

A INFLUÊNCIA DOS MÚSCULOS ABDOMINAIS E DIAFRAGMA NA MOBILIDADE VISCERAL



O movimento diafragmático influencia a mobilidade e o funcionamento das vísceras abdominais e pélvicas. Essa influência é devida, não somente, à transmissão das pressões, como também ao sistema facial e ligamentar, que promove a continuidade do diafragma com outras estruturas corporais.

Ligamento frenopericárdico => liga o diafragma ao saco pericárdico

Ligamento falciforme e triangular => ligam o diafragma ao fígado

Ligamento gastrofrênico => liga ao estômago

Ligamento colicofrênico => liga ao cólon

Na cavidade peritoneal existe uma pressão inferior à pressão interna de cada víscera. Esta diferença de pressão denomina-se pressão intracavitária, em decorrência desta as vísceram compactam-se e deslizam entre si, devido à presença de liquído peritoneal.

O volume das vísceras deveria mudar, de acordo com o seu funcionamento. Porém, ele é considerado constante, devido ao efeito turgor, que é a capacidade dos órgãos ocuparem o máximo de espaço possível através de suas capacidades elásticas, tensões gasosas e vasculares.

Para a manutenção das vísceras como um conjunto homogêneo além da contribuição efetiva da pressão intracavitária e do efeito turgor, a tonicidade equilibrada dos músculos abdominais é imprescindível, pois sem ela, tanto a pressão intracavitária como o efeito turgor seriam incapazes de sustentar as vísceras.

Diante disso, fica evidente a importância de se realizar manobras de liberação diafragmática e exercícios de alongamento e fortalecimento dos músculos abdominais, principalmente as porções mais profundas,durante um trabalho postural. Os exercícios de Williams, já abordados em um post anterior, podem ser uma alternativa para este tipo de fortalecimento.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

FISIOTERAPIA NO PÓS-OPERATÓRIO DE EXODONTIA DO TERCEIRO MOLAR

Em postagens anteriores já foram mencionadas as diversas situações em que a fisioterapia buco-maxilo-facial pode atuar, pois bem, nesse post comentaremos a sua atuação na exodontia ou extração do terceiro molar. Este tipo de atuação da fisioterapia ainda é pouco comentada e conhecida, porém, é de grande valia para esses pacientes, que muitas vezes sofrem alguns dias após a cirurgia para extração.

Os dentes impactados mais comuns são os terceiros molares superiores e inferiores, pois eles são os últimos dentes a irrupcionar e por isso são os que mais provavelmente não encontram espaço
adequado para erupção.
Sendo assim, estes são freqüentemente obrigados a encaminhamento cirúrgico, ou seja, serão
extraídos.
Edema, dor e trismo são algumas das complicações no pós-operatório de exodontia de terceiro molar. Devido ao traumatismo de tecidos,surge o aumento de volume, isto é, edema, definido como acúmulo de líquido no espaço intersticial.
O inchaço ou edema que acontece após a cirurgia é parte da reação inflamatória devido ao procedimento cirúrgico e geralmente alcança sua expressão máxima em 48 a 72 horas.
Juntamente com o edema, grande parte dos pacientes submetidos a esta cirurgia apresenta quadro álgico, sendo subjetivo e altamente variável em cada paciente. O pico do fenômeno da dor ocorre em torno de 12 horas após a extração e diminui após esse período.
Estas duas complicações conseqüentes da extração dentária de terceiros molares, assim como a cirurgia em si, resultam em uma terceira: o trismo(limitação na abertura da boca) ou diminuição de ADM (amplitude de movimento). Esta pode ser resultado de múltiplas injeções de anestésico local, especialmente se as injeções tiverem penetrado nos músculos.
Para minimizar ou até mesmo prevenir essas complicações, atualmente as intervenções são farmacológicas e fisioterapêuticas, sendo a última não comprovada.
A fisioterapia imediata visa ampliar os benefícios das cirurgias. No pós-operatório, tem como objetivo promover e reabilitar a saúde dos pacientes. Sendo assim, em decorrência das alterações que o indivíduo no pósoperatório é submetido, como a redução da mobilidade articular, dor e possíveis alterações circulatórias, faz-se necessário a análise da intervenção fisioterapêutica imediatamente após a cirurgia com a finalidade de efetivar a reabilitação para que o mesmo retorne para as suas atividades de vida diária o mais rápido e com o mínimo de seqüelas possíveis, trazendo melhores resultados para este.
Dentre as técnicas e recursos que podem ser utilizados na conduta fisioterapêutica podemos destacar:
- Crioterapia => A crioterapia deve ser usada por sua ação analgésica e o possível efeito vasoconstritor na neovascularização
-Drenagem linfática manual => Para favorecer a reabsorção do excesso de liquído intersticial, e consequente redução do edema.
- Terapia manual na musculatura cervical e orofacial => Para ganho de amplitude de movimento e diminuição do trismo
Bibliografia
Masiero, F.M. et al. Fisioterapia no pós-operatório de exodontia do terceiro molar.

terça-feira, 13 de abril de 2010

CÃIBRAS SINALIZAM DESEQUILÍBRIO DE NUTRIENTES NO ORGANISMO




Você pode estar parado, andando, praticando esportes ou até dormindo, não importa! Basta uma oportunidade e lá vem a danada da cãibra para te incomodar. A dor intensa, que parece uma fisgada, pega qualquer um de surpresa. Caracterizada pela contração dolorosa e involuntária dos músculos, a cãibra é um problema comum que apesar de não sinalizar nenhuma doença grave, funciona como um termômetro que mede o equilíbrio de água e nutrientes no nosso organismo.

"Quando ela surge, é sinal de alguma deficiência", explica o fisiologista da Unifesp Raul Santo. Para prevenir o incômodo, medidas simples como alongamento e dieta equilibrada são fundamentais."Ela é involuntária e dolorosa, porém, se você tomar cuidados como alongar antes de qualquer exercício e usar o sapato adequado, por exemplo, já consegue evitar o problema", afirma o fisiologista.


O que acontece na hora da cãibra?

A cãibra é uma contração parcialmente involuntária dos músculos que ocorre em função do desequilíbrio hidroeletrolítico da área onde a dor aparece, ou seja, quando sentimos cãibra, nosso organismo está dando sinais de que é preciso repor a água e os sais minerais, como potássio e sódio, nesta região. Por isso sua incidência é comum durante ou após a prática de exercícios físicos, após muitas horas em pé e até na hora do sexo. "Como não se caracteriza como doença, a cãibra não causa complicações graves e seus sintomas são basicamente dor e forte contração do local", explica Raul Santo.


Por que ela aparece mais nos pés, dedos e panturrilha?

Embora possa acontecer em outras partes do corpo, a cãibra atinge mais os dedos e toda a superfície dos pés e panturrilha em função do desgaste maior que estas áreas sofrem. Como são regiões em constante movimento, acabam perdendo seus nutrientes com maior rapidez, daí o fato de serem o foco. "Como usamos pernas e pés com frequência, gastamos todo o combustível disponível ali, fazendo o corpo reagir mandando sinais de que é preciso repor os nutrientes", explica o fisiologista."Calçados impróprios para caminhar ou praticar exercícios e uma dieta desregulada podem tornar o problema mais frequente".


E quando ela aparece no meio da noite?

Se a cãibra é uma consequência do esforço muscular de determinadas regiões, porque ela aparece quando dormimos, e portanto, num momento de relaxamento? Isso acontece porque na hora do sono nosso corpo relaxa e faz um balanço de tudo o que gastou e repôs ao longo do dia e, quando há falta de algum nutriente, ele reage mesmo se estamos dormindo. Outra situação provável durante o sono é o relaxamento brusco do músculo contraído durante todo o dia."O corpo está reagindo ao que não apresenta equilíbrio ou sofreu o impacto do relaxamento brusco provocado pelo sono depois de um dia inteiro de contrações", explica.

Banana sim, mas sem exageros


Quem já não ouviu dizer que comer banana ajuda a evitar cãibras? Mas será que é verdade? O fisiologista Raul Santo explica que como é rica em potássio, um dos principais minerais responsáveis pelo equilíbrio hidroeletrolítico, ela ajuda bastante na prevenção da contração, porém, se não houver a reposição dos demais nutrientes e sais minerais, a medida não é suficiente. "A fruta é excelente para cãibra, mas seu efeito se torna ainda mais poderoso, se aliado a reposição das demais substâncias necessárias para se alcançar o equilíbrio hidroeletrolítico, inclusive a água", diz Raul.


Tratamento




O melhor tratamento para a cãibra é alongar a área na hora da contração. Segundo o fisiologista, esta prática estimula a circulação no local e promove a irrigação das veias e a reposição dos nutrientes perdidos, acabando com a dor. "Quando damos aquela puxadinha na ponta dos dedos, principalmente o dedão, ou esticamos a batata da perna, estamos alongando os músculos desnutridos e proporcionado a reposição de vitaminas e sais minerais através da irrigação do sangue no local, daí a dor ir embora. Mas perceba o sinal de alerta. Quando as cãibras se tornam frequentes e contínuas, é melhor procurar um ortopedista e um fisiologista, pois, o problema pode estar relacionado a outros problemas de postura ou articulação", diz Raul.


Cuidados que ajudam a evitar a dor


A cãibra está diretamente ligada aos nossos hábitos de vida e é por isso que medidas simples conseguem diminuir a frequência do problema."A combinação para afastar a cãibra é manter alimentação equilibrada, hidratação e condicionamento físico", explica o fisiologista da Unifesp.


- Usar calçados adequados e confortáveis para práticas esportivas ou para quem fica muito tempo em pé

-Manter uma dieta equilibrada com as vitaminas e sais minerais necessários para nossa saúde-Tomar muita água
-Fazer alongamento e aquecimento sempre que for fazer exercícios físicos e antes e depois da rotina pesada do dia a dia.

-Procurar ajuda médica se as dores persistirem por muito tempo

-Respeitar seu limite físico para não causar dores por exaustão

-Evitar alimentos e bebidas diuréticas para amenizar a perda de nutrientes








quarta-feira, 7 de abril de 2010

AÇÃO DO LASER DE BAIXA INTENSIDADE NA PARESTESIA PÓS-CIRÚRGICA




É muito comum escutarmos na vivência do consultório relatos de pacientes, submetidos à cirurgia buco-maxilo-facial, referindo grande incômodo devido à parestesia pós-cirúrgica.


Os principais relatos são de formigamento,“pinicamento”, pontadas, choques, dormência, irritabilidade, “carne morta”,insensibilidade, ressecamento, queimação, dor, saliva que escorre, inchaço,dificuldade ao falar, incômodo, mordidas, preocupação de outros repararem, medo de tomar anestesia ou fazer outra cirurgia, constrangimento, sensação de pressão, alteração de paladar e olfato, estranhamento, dificuldade ao passar batom e ao escovar os dentes, ardência, rigidez, sensação de molhado, dificuldade ao comer e ao escovar os dentes. Muitas dessas sensações estão presentes ao mesmo tempo, de maneira pouco comum. Assim, pode-se presenciar por vezes relatos de falta de sensibilidade ao mesmo tempo em que o indivíduo refere choque, quando toca-se na área de teste.



Nota-se que o que leva o paciente a procurar ajuda geralmente não é somente a falta de sensibilidade,mas os transtornos que estas causam como formigamento intenso, constrangimentos, atividades diárias prejudicadas, irritação e dor, e o que leva o paciente a se considerar melhor é o desaparecimento desses mesmos sintomas, os quais o profissional nem sempre conseguem quantificar, pela subjetividade.


Há muitas controvérsias acerca do tratamento da parestesia, pois muitos profissionais afirmam que não há nenhum que seja realmente eficaz, e que esta vai regredindo com o tempo, porém, normalmente não sendo total essa regressão.


Porém, há vários estudos atualmente que discutem e comprovam a eficácia do LASER de baixa intensidade na regeneração de tecido nervoso, resgatando a sensibilidade que está ausente ou diminuída.


Os lasers de baixa intensidade representam uma fototerapia atérmica que emite uma energia caracterizada pela monocromaticidade, coerência e direcionalidade produzindo efeitos terapêuticos.


Estudos clínicos e experimentais recentes do uso do laser de baixa intensidade em nervos periféricos danificados mostram aumento da função do nervo, diminuição da formação de cicatriz, maior metabolismo dos neurónios e aumento da capacidade de formação de mielina.



A laserterapia também atua na regeneração das alterações neurossensooriais e neuromotoras periféricas. As lesões nervosas estão frequentemente associadas a procedimentos cirúrgicos. Lesões no nervo alveolar inferior e no nervo lingual têm sido descritas. A disfunção do nervo facial também tem sido relatada.



A literatura relata o tratamento com laser de lesões do nervo alveolar inferior com mais de 6 meses de evolução.Em estudo de 13 pacientes submetidos a osteotomia sagital, foram relatadas melhorias objetivas e subjetivas na percepção sensorial do grupo irradiado. Uma pesquisa realizada em 2006 os autores irradiaram 4 pacientes com parestesia e disestesia decorrente da cirurgia de terceiros molares inferiores e relataram progressiva melhoria em relação ao tempo(22). Consensualmente os trabalhos usaram um protocolo de irradiação com laser no espectro infra-vermelho e dose de 6 J/cm2. Os pontos de aplicação descritos na literatura para lesão do nervo alveolar inferior foram: lábio inferior,mento e foramen mentoniano (pontos extra-bucais).


Em um estudo realizado em 2003 os autores Guttknecht & Eduardo consideram justificável o emprego do laser de baixa intensidade no tratamento de parestesias,pois podem aumentar a amplitude do potencial de ação das células nervosas acelerando a regeneração destas, estimulando assim a função neurosensorial.
Fonte da imagem: www.fisiomed-brasil.blogspot.com

terça-feira, 6 de abril de 2010

MÉTODO " ESCOLA DE POSTURA" É UTILIZADO EM SALVADOR

Vestir a roupa ou pegar um objeto pesado, por exemplo, pode trazer sérios problemas para a saúde. Em Salvador uma escola de postura está ensinando jovens e adultos a pensar e agir diferente em busca de uma vida melhor. "É uma dor que te incomoda, que você não consegue se movimentar de jeito nenhum”, fala Sandra Leite, comerciante.
Dores nas costas. Um incômodo que pode estar relacionado com a postura e nem a garotada está livre dele. O estudante João Vitor da Mata adorava passar horas no computador quase deitado na cadeira...
"Você tem que encostar a coluna toda na cadeira, olhar para a frente, encaixar os ombros e manter noventa graus entre o joelho, o quadril e o tornozelo. Os pés não podem ficar pendurados", orienta a fisioterapeuta, Marta di Paula.
"Toda vez que eu vejo que estou escorregando na cadeira eu tento me corrigir porque isso é importante para o meu futuro e para diversas coisas", completa João Vitor.
João Vitor está aprendendo a sentar novamente numa escola de postura. Ele chegou por indicação médica, assim como os colegas. Além dos exercícios específicos para cada um, eles aprendem na prática a não maltratar a coluna nas diversas situações do dia a dia.
Cremilton da Silva, coordenador financeiro, dormia de bruços. Foram anos com dores na região lombar até saber que o ideal é deitar virado para cima com a cabeça e os joelhos amparados por travesseiros ou de lado.
"O travesseiro tem que estar na altura do ombro. Toda vez que você está deitado você tem que tentar preservar as curvaturas normais da coluna como se você estivesse em pé. O ideal é você colocar um travesseiro entre as pernas para que o quadril não desabe", esclarece Marta.
Muita gente nem imagina que o simples ato de vestir a calça pode fazer mal para a coluna se for feito de forma errada. Forçar a parte mais baixa das costas pode trazer dores com o passar do tempo. O correto é sentar, evitando reclinar o corpo, vestir uma perna de cada vez e só levantar na hora de abotoar a calça.
Na hora de carregar peso, nada de curvar a coluna. O correto é dobrar os joelhos e o mesmo deve ser feito quando se coloca um objeto pesado no chão. Lições que devem ser repetidas em casa. "Não é fácil a gente poder estar criando novos hábitos, mas eu tenho me adaptado bem a esta nova realidade", comenta o coordenador financeiro.
Veja o vídeo da reportagem do Jornal Hoje na íntegra: